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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Meus Fantasmas.
J. Norinaldo.

Os espectros dos meus erros do passado,
Se apavoram com os fantasmas do presente,
Na azáfama corrida para o cume,
Não me importo em pisar os semelhantes,
Chegar à frente pra deixar alguém pra trás...
Repetindo erros cometidos antes.

A soberba, a arrogância a insensatez,
Formam um coro a gritar contra a razão,
A indecência que antes era escondida,
Saiu à rua e hoje veste a imensidão,
A inocência é artigo de mercado,
E o amor foi trocado por paixão.

Quem percorreu quase todo o caminho,
E esperava apoteose no final da vida,
Envergonha-se ao lembrar os seus fantasmas,
Atolando-se hoje em pântanos de miasmas,
As lembranças e o cansaço mostram a faixa de chegada,
É tarde pra descobrir, que é na chegada que se perde a corrida.

Tudo passa e com o passar passa a moda,
O que já foi pecado hoje é modismo,
E a roda vai girando com meneios indecentes,
O que importa na verdade é o consumismo,
Nos dias atuais os antigos pecados capitais,
Já não passam de vilarejos inocentes.



1 comentário:

Unknown disse...

Oi Norinaldo, muito legal teu blog, "Veja o sol que me ilumina na amplidão da estrada,
Não entra em sua janela quando ela está fechada"...
Que profundo, muito legal.

Abraços.

Lana luz.