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domingo, 18 de outubro de 2009


Eu, e o Louco de Gibran.
J. Norinaldo.

Minha casca minha máscara,
Não me deixa sentir o sol da manhã,
Minha mágoa é por tão pouco,
Pena que não sou tão louco,
Como o louco de Gibran.

Tendo as máscaras roubadas,
Sentiu o calor do sol na face
E chamou de bendito os ladrões
E agradece com ternura,
Ao louvar sua loucura...
Ah! Esse louco de Gibran.

Por que não me roubam
Essa máscara maldita,
E essa dor tão infinita,
Dessa filosofia vã?
De sonhar em ser tão louco...
Como o louco de Gibran.

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