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sábado, 17 de outubro de 2009


Tristeza.
J. Norinaldo.

Ouço a voz do vento e da chuva,
Sei o quanto é belo navegar,
Sinto o frescor da primavera,
Tenta-me a beleza de um olhar,
Encanta-me as cores do arco íris,
Magoa-me não saber amar.

Amar a voz do vento e da chuva,
Sentir amor pelo belo azul do mar,
Ficar feliz quando chega a primavera,
Com tantas flores e não ter a quem ofertar;
Olhar sozinho a beleza do arco íris...
Sem ter ao lado alguém a quem mostrar.

Escrever e recitar belos poemas de amor,
Tendo que esconder a dor por sob um véu,
Ter o inverno por estação preferida,
Quando escondidas ficam as estrelas no céu,
Ou ao findar um poema que acha lindo,
Comemorar com uma taça de fel.

Como fugir desse suplício infindável?
A alma insiste o poeta tem que escrever,
Só a certeza de fazer alguém feliz,
Serve de alento a quem só sabe sofrer.
Cada poema que escrevo em silencio...
É a tristeza quem assina com prazer.


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