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segunda-feira, 9 de novembro de 2009


Candura.
J. Norinaldo.

Diante de uma tela com um olhar de ternura,
Que maravilha o planeta, porém nada nos ensina,
O homem segue sua sina juntando ouro em baú,
Segregando o semelhante eliminando em chacina,
Saciando seus prazeres em crianças da esquina,
E na falta de candura criou-se o Carandiru.

Deus nunca foi tão falado, tão criticado e vendido,
O céu já foi dividido em lotes de altos valores,
As roupas que escondiam hoje já vem com sabores,
Agora são exibidas, apreciadas e comidas,
Em nome da liberdade, variedade de amores,
Com enfeites sugestivos no lugar de antigas flores.

A Amarelinha de ontem com que brincavam meninas,
Hoje são marcas em esquinas pontos de brincar de amor,
A cada carro que pára a luz da sobrevivência,
Em troca da incoerência de quem tem a vida a deriva,
E o prazer da matéria corrompendo a consciência...
Crianças por penitencias brincam de boneca viva.

Mães precoces velhas jovens a quem á vida exclui,
E a ciência conclui que a vida não vai parar,
A terra segue girando o eixo chorando a injuria,
O Templo acompanha tudo modernizando o sermão,
Meninas que não tem seios tendo que amamentar...
O fruto colhido verde pra alimentar a luxúria.



1 comentário:

Unknown disse...

Meu querido amigo, estive lendo suas poesias, e p/mim ser tornou muito dificil mesmo fazer algum comentario. Pois nao encontro palavras certas e adquadas p/tantas coisas lindas, tantos sentimentos e tantas sensibilidades.
Me desculpe se minhas palavras nao lhe agradaram mais como nao sou poeta e nem sei escrever bonito, so sei rabiscar um pouco.
Mas vc esta de parabens pelo seu trabalho maravilhoso e magnifico assim com vc, esta pessoa especial q Deus colocou nos nossos caminhos.
obrigada pelo pelo seu carinho e atencao por todos.
Desejo q Deus ilunime ainda mais seu caminho e sua mente p/q vc possa continuar a escrevendo tantas maravilhas, bjs.