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quinta-feira, 19 de novembro de 2009


De Marré Desci.
J. Norinaldo.

Estou te enviando querida a flor de lótus,
Aquela flor que sempre sonhei te dar,
Mas, era pobre, de marré, marré, marré,
A flor que sonhavas para poder me amar,
Porém pobre, pobre, pobre de marre desci,
Eu apenas consegui uma flor de maracujá.

Mas de pobre fiquei rico de marré , marré, marré,
Hoje tenho a flor que quero, mas dou a outra mulher,
Que só quis o meu amor como a mais linda flor,
E me ensinou que ser amado é bem menos que amar,
E a viver como as flores que espargem seu o perfume,
Sem vergonha das raízes que vivem dentro do estrume.

Que farás com flor de lótus que recebestes de mim?
Assim, sem o mesmo carinho da flor do maracujá,
Talvez aprendas que o valor está no gesto,
Que o importante não é a flor que se dá.
Rico ou pobre de marré, marré, marré...
Tanto faz, uma rara flor, como um simples bem-me-quer.








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