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domingo, 15 de novembro de 2009


Oh! Querido Portugal.
J. Norinaldo.

Obrigado Portugal presente no meu espaço,
Certeza de algum valor na poesia que faço,
Cultura de longa data berço do grande poeta,
Tua assinatura atesta e me serve como alento...
Quando busco o pensamento que a poesia asceta.

Quando vejo a bandeira deste país tão distante,
Tremulante em meu espaço renovam-me emoções,
Obrigado com carinho por ver aquilo que escrevo,
Emocionar-me sei que devo conterrâneos de Camões,
Em nome desse carinho te ofereço meu acervo.

Nem sempre falo das flores, por do sol ou areia branca,
Assim como Florbela Espanca poetisa do Alentejo,
Falo de desejo, decepções que distinguem o meu soneto,
Como um Dominó Preto que a poetisa exaltava,
Mostrando que vida e morte não passam de um dueto.

São simples ditos da alma que transcrevo no papel,
Talvez um mero Cordel que contigo meu país aprendia,
Poesia é poesia não importa apenas estilos diferem,
Porém poemas não ferem só transmitem alegria,
Ah! Querido Portugal, hei de conhecer-te um dia.

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