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sábado, 20 de fevereiro de 2010


Orgulho.
J. Norinaldo.

No topo do templo o sino badala,
E a noite se cala em silencio sepulcro,
As rosas que o orvalho da noite roreja,
Pela manhã perfumam um leito de morte,
Regadas por lágrimas e suspiros de dor.

A dor da saudade e da separação,
Daquele pra sempre que não volta mais,
O orgulho o apego às coisas terrenas,
Parecem pequenas ficando pra trás,
Daqui só leva o bem que se faz.

A beleza do corpo agora já murcha,
Como as rosas há pouco a resplandecer,
A cripta fria sem porta a espera,
Onde tanta beleza vai apodrecer,
Como um grande castelo que vira tapera.


1 comentário:

Unknown disse...

É um dom divino saber expressar o que vem coração...