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terça-feira, 14 de setembro de 2010


Fim da Estrada.
J. Norinaldo.

As pegadas que deixo pelos caminhos,
Solitárias são mensagens que transmito,
Apenas um par de pegadas na poeira,
Junto ao eco do silencio do meu grito;
O auxílio de um cajado que me apóia...
E testemunha que se ando logo existo.

Diz a vida, até as pedras se encontram,
Caminho sempre na esperança de encontrar,
Alguém que me indique outro caminho,
Que não me leve a caminhar sempre sozinho,
Onde a felicidade ainda não passou.
Onde haja flores e as pegadas do amor.

Será triste descobrir no fim de tudo,
Quando encontrar alguém que vem de volta,
Que também percorreu a estrada só,
Dizer-me que na faixa da chegada,
Estará escrito na poeira da estrada...
Aqui deverás voltar ao pó.


1 comentário:

Lourival Rodrigues dos Santos disse...

Vamos deixando nossas pegadas ao longo desse caminho(a vida), na certeza de que não encontraremos ninguém de volta p´ra dar qualquer "pitaco". As marcas que ficarão serão aquelas que deixaremos. Sigamos caminhando. abraço.