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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011


A Masmorra da Vida.
J. Norinaldo.

Em suma todos nós somos culpados,
Inocentes declarados Pela lei,
Paradoxos que a vida não explica,
Nem justifica onde foi que eu errei,
Cada um sem a sentença que merece,
Por que toda prece é dirigida a um rei.

Quando o velho caduco e encurvado,
É recolhido para o mofo da masmorra,
Como o ácaro é banido dos salões;
O velho é trancado na cela até morra,
Como as folhas secas caídas no outono...
Tendo o sono povoado por dragões.

Em suma somos todos inocentes,
Postulantes a culpados pela vida,
Os caminhos nos levam aos tribunais,
Alguns com tapetes macios coloridos;
Por juízes culpados somos todos argüidos...
Nas masmorras dos castelos arbitrais.

Quem acredita que o céu está mais perto,
Como o rastro do camelo no deserto,
Que o vento num segundo tudo apaga;
O martelo da lei não bate em prego,
E o planeta já está ficando cego...
Em vez de prece, está se rogando praga.

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