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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Podre em Vida.
J. Norinaldo.

A voz que sussurra palavras galantes,
O olhar de cobiça na curva do seio,
Da flor colhida ainda em botão,
Os tenros espinhos que ferem a mão;
Os talos imberbes e o fruto do meio,
Provocam nos tolos loucura e paixão.

Sem fome se come o fruto imaturo,
Tolhendo o futuro de quem não cresceu,
Falsas palavras em tom de ternura,
Esmagando um jardim que não floresceu;
Anjos repletos de amor e ternura...
Estrelas sem brilho que o pecado escondeu.

O lobo mal que o mito criou e vingou,
Com falsas promessas e uma bela tocaia,
Um conto de bruxas que em nada encanta,
Um golfinho que morre encalhado na praia;
Putrescente aquele que não vê na criança...
O amor que irradia, mas o tamanho da saia.



2 comentários:

Unknown disse...

Adoro seus poemas lindo demais
parabéns

Unknown disse...

Olá, gostei muito do blog! Sigo!! Abraços