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sexta-feira, 6 de maio de 2011


Campanha de Desarmamento da População de Bem.

J. Norinaldo.

Nova campanha de desarmamento do cidadão de bem deste país mais um conchavo que teremos que engolir. Está mais do que na cara que duas ou mais tentativas dessa prática, não melhorou em nada, aliás, até piorou a situação de segurança da nossa nação, e não poderia ser diferente. Somente um país que teme de algum modo, algum tipo de reação por seus atos durante séculos, a corrupção impune, crimes de colarinhos brancos tratados de maneira diferentes pela Justiça, a vergonha de um povo sendo esmagada por aqueles que têm o dever de protegê-la, somente um país assim tenta por todos os meios deixar seus cidadãos totalmente a sua mercê,; caso a insatisfação ultrapasse todos os limites, como é o nosso caso, o governo sabe que tipo de arma encontrará para enfrentá-lo: panelas, geralmente vazia e pedaços de pau.

As estatísticas mostram dedes o inicio dessa palhaçada que o crime só tem aumentado, pois os bandidos não respeitam quem está desarmado, se fossem realmente todos profissionais, como temos muitos no governo, saberiam que não precisariam atirar em incautos desarmados antes pelo governo para facilitar o seu crime; acontece, que nem sempre é assim , sempre vão existir os postulantes, os recrutas, que cansados de serem lesados, e sabendo que bandido tem boa vida e sexo de primeira, arrisca-me no mundo crime facilitado.

Quem poderia legislar em nome da lei, mandando para a cadeia monstrengos de 15 e 16 anos, ou até menos, por crimes hediondos que são trocados por cestas básicas, que seus pais pagam com muito prazer, às vezes até com o dinheiro dos meus impostos; jamais farão algo neste sentido. Sabe por quê? Por que têm em seus lares alguns desses monstrinhos. Quem já foi assaltado no Rio de Janeiro, decerto jamais vais esquecer esta frase: Perdeu tio, passa tudo. Tio?

Na minha humilde opinião de jornalista que não conseguiu chegar a universidade, este desarmamento interessa apenas a duas facções: O Governo e o Crime organizado, que na verdade são a mesma coisa, a diferença é que uma é organizada.

Tão organizada, que já deve ter notado: não há necessidade de identificação ao entregar ou vender sua arma. Eu cometo o assassinato agora, corro e entrego a minha arma, a mesma que usei para matar meu semelhante, e as autoridades, diante da Televisão, passam com um rolo compressor por sobre ela, pelo menos dessa prova estou livre. Graças a quem? Não mereço nenhuma indicação para qualquer premio de inteligência, mas foi logo o que me veio mente, concorda? E mais, quantas das armas apreendidas anteriormente voltaram as ruas, vendidas por quem foi encarregado de destruí-as, será que estou aqui sendo injusto? Ou que a situação mudou de lá para cá?

Está mais do que provado, que se não fosse um crime tão grave nestes pais portar uma arma para legítima defesa, alguém que passasse no momento do massacre daquele colégio em Realengo, e tivesse coragem suficiente, poderia ter evitado muitas mortes daquelas crianças, veja bem o paradoxo, caso isto tivesse ocorrido, este cidadão estaria agora tendo terríveis dores de cabeça para explicar a Justiça por que estava armado.

Tenho certeza que cada espingarda recolhida com grande ênfase pelo governo, em seu lugar entrará um fuzil ou uma metralhadora, cujo nome o cidadão comum seque sebe dizer o nome

O governo deveria pelos menos divulgar a população mais uma vez lesada, quanto custaram as campanhas anteriores e os resultados.

Ainda tenho em meu poder uma arma, esta ninguém vai me tirar, nem com papo de cerca Lourenço, ou a força, a Fé que um dia tenhamos homens e mulheres dignos de comandar nossos destinos, para que meu filho possa sair de casa para o trabalho e eu tenha a certeza que o receberei de volta. E não somente a incerteza que quando a maçaneta é girada, que pode não ser ele, mas o seu que veio aqui roubar, matar e destruir mais uma família. Ou vice versa, por que não?

Desarmar somente os cidadãos de bem de uma nação, é transformá-la num galinheiro, entregando as chaves às raposas.

Em vez do tradicional: “Me ajuda ai” que já tem dono. Eu crio o: “Se Ajuda ai, por favor,”.

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