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segunda-feira, 9 de maio de 2011



O Vento e o Tempo.

J. Norinaldo.

Singram as velas do tempo, que o vento não cansa em soprar, de longe por mim avistadas, as vezes por descuido ou soberba, distraído com a beleza da vida, ou com o espelho que faço, esqueço um tempo no espaço, que o navegar do tempo é constante, suas velas sem nódoas ou remendos, para ele mesmo não passa, mas devassa tudo por onde passa. Teimo em ver no espelho que faço, os destroços que o tempo deixou, tentando com nódoa e remendos, esconder que o tempo causou. Com a certeza que o tempo não volta, na esperança que o tempo parou. Diante do espelho o suplício, de quem viu o tempo passar, esquecendo que o tempo e vento estarão sempre em seu navegar; descobrindo já tardiamente, que a vida não é somente, para diante de um espelho ver o tempo passar.

1 comentário:

Lourival Rodrigues dos Santos disse...

Não tem jeito, minha avó já dizia "se deu nódia não sai mais". O tempo é nossa nódua. Abraço, amigo. Tô por aqui.