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segunda-feira, 26 de setembro de 2011


Paz, Loucura e Razão.

J. Norinaldo.

Enquanto a paz almejada não chega e a esperança gagueja impropérios, a violência se torna rotina, como papo em boteco de esquina, como a moça a caminho do mar. Ao futuro se delega o encargo, da sanção do veto ou embargo, da maneira do mundo viver. Assim caminha a humanidade, com a desculpa que a verdade, se foi com o elo perdido. Se o elo um dia encontrado, não remenda o que foi devastado nem devolve o que já foi perdido, talvez até haja mais tropeço, como em todo recomeço de quem foi por tanto tempo iludido. Será que a paz que reinava no início, não faria do mundo hoje um hospício transformando a loucura em razão? Será que almejamos a paz realmente, e que a guerra seja daqui pra frente, apenas um ponto de interrogação? Que será dos nossos heróis, o que escreverão sobre nós, no futuro que nunca há de vir. Amanhã quando chega é hoje, ontem ninguém lê este texto, o que existe de fato é o hoje, onde a paz não se faz presente.

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