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terça-feira, 6 de dezembro de 2011



Sem Meias Palavras.

J. Norinaldo.

Eu sou um poeta rude como a taipa do açude que corta o riacho ao meio, não sou muito de floreio gosto de sinceridade. Se é pra falar de amor com o peito explodindo em dor, aludindo o amor alheio, se sofro digo a verdade. Falo também nas feridas, nas mágoas não esquecidas dos beijos que nunca dei; das flores que ofertei e depois encontrei no chão. Daquele não sem sentido, falo de amor bandido que machuca o coração. Falo de um mundo cinzento, sem arco íris nem flores, falsidade, traição como um trem fora dos trilhos; do desamor pelos filhos e vice versa é claro. E neste item reparo a extinção da família, como um móvel da mobília que há muito caiu de moda, depois que inventaram a roda pra fumar e pra cheirar. Odeio a hipocrisia e se a minha poesia não está na estrada certa, digo com sinceridade, prefiro não ser poeta, ser simplesmente um pateta... Mas, que defende a verdade.

1 comentário:

Unknown disse...

Uma mensagem sincera
a muitos corações patetas...
Excelente!!!