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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012



Caminhos da Poesia.
J. Norinaldo.



Não apago os caminhos que faço, mas desfaço as armadilhas que acho, não piso nos frutos caídos e nem desprezo uma gota de orvalho. Não retiro a adaga da bainha sonhando com a túnica de Aquiles, não duvido da coragem de Paris, ao fugir como um coelho assustado, perante o espadachim tão esmerado que era Menelaus seu agressor. Não sei o que pensou Helena disso, por isso não apago meus caminhos, mas desfaço as armadilhas quando posso, escondo a adaga sob a túnica, minha única razão é o caminho, sem ao menos saber onde chegar. Não luto por Paris ou Menelaus, nunca quis ser herói a ser lembrado, seguirei meu caminho sem atalho, se preciso me alimentando com os frutos caídos,  saciando a sede com as gotas de orvalho. Quem conhece a Íliade e a Odisséia, faz ideia dos caminhos que eu faço. 

4 comentários:

Cris disse...

Nori, querido
É sempre um prazer entrar no seu blog e nos deliciar com tantas escritas fascinantes... maravilhosas!!!!
Parabéns... então...
Parabéns pelo seu esforço, por sua coragem, por sua ousadia e ainda por uma mente brilhante como a sua...
Parabéns... meu amigo...
Que você tenha ainda mais 1000, 10 000, 100 000, infinitas poesias para postar e deliciar a todo gosto...
Será sempre um prazer conhecê-lo...
Super beijo
Cris

LunasCafePoetico disse...

ah, poeta... um texto sem igual...bjuuu

LunasCafePoetico disse...

ah,tao importante quanto... o milésimo texto... e um texto universal sobre história universal que igualmente é a sua lembrança...parabens pelo milésimo texto... é muito texto... bjuuu

A VIDA É UM ETERNO APRENDIZADO disse...

bom dia!
É com prazer que passo a seguir seu blog.Adorei tudo que li.
Grande abraço
se cuida