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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012




A Sombra do Vale.
J. Norinaldo.


Se a sombra do vale pouco vale, vale a pena a sombra cultivar para o descanso quando o corpo se cansar e a fadiga que assombra sem a sombra bem depressa se chegar. Se o branco dos cristais cega a visão, o verde do vale traz alívio, e a sombra do verde traz a paz, quando a noite traz a lua prateada e as estrelas que salpicam a escuridão, e o verde que acolhe a passarada para a alvorada feliz de um novo dia; e o azul com o verde se entrelaçam e o branco das nuvens mais realçam, fazendo do vale  poesia. E o poeta no seu encantamento, junta o verde do vale com o branco dos cristais, a lua as estrelas os pardais, a aurora a alvorada e voz do vento, com uma partitura conhecida, e com a flauta de Dionísio executa a mais bela canção já composta nesta vida.



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