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quinta-feira, 26 de abril de 2012




Eu Fuzileiro Naval e o Mar.
J. Norinaldo.



Enquanto a tempestade qua a bonança anuncia, escreve em letras de fogo no manto negro da noite um poema de magia, eu com meu sabre descrevia a borrasca que aterroriza quem navega, encadeia e até cega a deusa da fantasia. Só quem viu pode contar, uma tempestade em alto mar em que a vaga serpenteia, a beleza aterroriza e até a alma enxarca  e o marinheiro desembarca  na praia da poesia. Como o fiel da balança que tem num prato a tormenta no outro a dita bonança, o mastro aflito dança beijando a onda de frente, aonde não há valente que não se lembre de Deus. Eu ja vi posso contar, saudades não sei se tenho, pois não sei de onde venho, nem para onde vou voltar, mas, quando isto acontecer, isto é quando eu morrer, quero ser jogado ao mar, para meu último descanso no meu derradeiro sono,  desfrutar desse balanço quero ficar me embalando  no fundo do oceano.

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