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terça-feira, 17 de abril de 2012




Meu Segredo.
J. Norinaldo.


Não ouse apontar-me com deboche, acusar-me de covarde por mentir, pelo menos não calei, não me omiti, não troquei minha alma por perdão, meu orgulho engoli  em um soluço, o meu pranto sufoquei dentro do peito; como um rio que sai do leito e vira lago, sem o afago da soberba insensata que o impede de chegar até o mar. Esqueci do eu falei do nós, vencendo minha própria covardia, Calar, sei que calarei um dia, quando não tiver mais minha voz. Enquanto houver grito eu gritarei, e não for crime essa minha covardia, tentarei transmitir na poesia a quem entender o meu segredo, como o cão eu ataco por ter medo, e grito para espantar a hipocrisia.

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