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domingo, 6 de maio de 2012




Veta Presidenta.
J. Norinaldo.


  • Foge-me o sentido das palavras rudes, das taipas dos açudes que represam a vida, na intenção mais torpe e direcionada, a levar ao nada  a guerra vencida. E a serra dentada que destrói o verde, pra matar a sede  do cego que enxerga, mas que tanto se apegar somente ao ter, mesmo envenenando a água que bebe, sem cercar de sebe o poço que cava. E a Justiça cega, com sua balança, única esperança de deter o mal, se não for vetado este atestado de óbito que é o novo código florestal. Estaremos sim sem cachorro e sem mato, todos órfãos de fato pela nossa incoerência em não saber votar. De que me adianta uma poesia, se a mata que havia não existe mais, por que esta mesa em que escrevo agora, já deu sombra outrora para os meus ancestrais; e a sombra da mesa, sem a luz acesa é como aqueles que destroem a vida sem olhar pra trás.



1 comentário:

bicho branco disse...

Parabéns, conteúdos nobre.Felicidades. Abrao amigo.