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sexta-feira, 13 de julho de 2012




O Hálito da Besta.
J. Norinaldo Tavares.


Não deixe que o hálito da besta infle as velas do seu ego, e o leme deste barco tenha mesma direção, apesar do mar imenso as curvas são necessárias, o oásis no deserto não se encontra por acaso, a flor que enfeita o vaso foi pintada e não se abriu não murcha com o tempo como aquela que nasceu que também esteve no vaso, mas depois murchou e morreu. Quem fez a flor que nasceu nunca assinou a tela, demonstrando a humanidade o seu total desapego, enquanto o autor do vaso que imita a criação escreve nele seu nome para massagear o ego.Amo, tanto o vaso como a flor, descobri que o amor nunca termina, e quanto mais amor eu der mais amor tenho, no jardim daquele que nos criou, quanto mais amor se planta,  muito mais amor  germina.



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