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domingo, 8 de julho de 2012




Viver é Preciso.
J. Norinaldo.


Admirar os seios das velas ao vento, ou a arte na curva da quilha do barco, no momento em que lenços anunciam o partir com olhos atentos sem lacrimejar; na firmeza do cais que parece seguro assim como o escuro demonstra quão profundo é o mar. O desconhecido para aquele que vai, como tão conhecido pra quem fica é o cais, assim como a incerteza de não se verem mais. E assim só o cais permanece onde está, até que outras velas inflem os seios e partam, outros lenços se abanem outros olhos se fixem na arte da quilha, ou na maravilha do escuro do mar. Quem fica no cais, não verá maravilhas, das estrelas e das ilhas que enxergamos no mar, e nem fica chorando, implorando a Deus um dia voltar; para se juntar ao grupo que admira o seio da vela, e a quilha do barco e em fim entender, que navegar é preciso, mas a arte da vida, é simplesmente viver.


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