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sábado, 11 de agosto de 2012




No Ventre da Noite.
J. Norinaldo.


No ventre da noite que gesta o escuro, que escreve o futuro no manto do medo, e esconde o segredo que afoito geme, como a avenca que treme na parede do poço. Na rapidez do raio o sibilar do chicote, quando a luz de um archote apaga o escuro, e em letras douradas a menção ao futuro que chega e jamais fica a esperar o presente. O escuro é mais frágil que o talo da avenca, o manto do medo uma tela na parede do poço, e o ventre da noite gestante do escuro, dá a luz ao futuro quando o archote é aceso.

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