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sábado, 22 de setembro de 2012



O Vinho a Rosa e o Fel.
J. Norinaldo.


Eu sinceramente não sei, se o que me encanta é o vermelho desta rosa, ou carmim dos teus sedutores lábios, se os sábios me ajudariam a distinguir o caminho a seguir em minha prosa. O vermelho, o carmim ou o contrário, o que me encanta,  na verdade é o rosário deste vinho, que teus lábios deixam púrpuros e fazem o teu sorriso brilhar. Este colar que te enfeita com tanta graça refletida nesta taça, também há de me encantar. Tanto encanto, tanto brilho e tanta luz, e este olhar que seduz e me convida a amar. Tanta sedução, tanta paixão tanto amor, que a minha alma goza ao escrever esta prosa; saboreando este vinho, mesmo sabendo que a rosa é bela mais tem espinho, que no decorrer do caminho rosa e lábios murcharão. Só restarão o vermelho e o carmim e o brilho do teu colar, que outro colo enfeitará outra rosa quiçá e o rosário do vinho, enquanto eu choro sozinho, um louco sonhando ao léu tendo uma taça de fel no lugar do doce vinho.


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