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sábado, 29 de setembro de 2012




Poema Triste.
J. Norinaldo.


Se caminho sozinho pela praia deserta, colhendo as estrelas que o mar já não quis, para dar de presente a quem não me ama e me faz infeliz, se olho para o céu quando se junta ao mar, como o baú da vida onde me escondo eu, entre trastes sem nenhum valor, e agora me encontro colhendo estrelas, chorando e sofrendo por falta de amor. Mesmo sozinho a praia não está deserta, existe esta dor que me aperta a garganta, sem poder sentir saudades do que não existiu, mas a verdade é que a dor, é muita, é tanta. Olho para trás e só vejo meus rastros, e, mas mãos os astros que o mar renegou, sem brilho e sem vida como a minha dor. Se caminho sozinho aonde estiver falando com o vento meu companheiro na dor, não escute o que digo  quando estou tão quieto; jamais se compadeça desse meu dilema, ou estragará este triste poema, que não por acaso... É o meu predileto.


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