A Fachada do Castelo.
J. Norinaldo.
Enganei-me com a fachada do
castelo, que com o belo atrai dos olhos as atenções, sem cruzar suas pontes e
portões, enamorei-me de beleza e ilusões, até o dia que adentrei seus salões, e
descobri rachaduras e morcegos. As janelas do castelo são teus olhos, que de
pronto Me conquistaram o coração, o
portão principal é tua boca, teu sorriso que diz: ofereço o paraíso Na masmorra de uma torre
escura e fria. O coração desse castelo
como um relógio que bate sutilmente e não espanta a quem que se encanta com seu
porte com seu belo. Confesso me entristece esse momento, ao descobrir que este
belo monumento, não passa de tapera corroída, assim como um corpo sem vida de
uma beleza fugaz e sem valor; como o fio de uma lamina de metal, com a atração
de uma cobra coral, tão bela e com um veneno tão letal.
Enganei-me no passado e continuo
no presente enganado, quem sabe um dia no futuro me liberte, quiçá o tempo te recupere,
e as rachaduras descubra e as conserte.
Quem sabe...
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