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terça-feira, 30 de outubro de 2012





A Fachada do Castelo.
J. Norinaldo.


Enganei-me com a fachada do castelo, que com o belo atrai  dos olhos as atenções, sem cruzar suas pontes e portões, enamorei-me de beleza e ilusões, até o dia que adentrei seus salões, e descobri rachaduras e morcegos. As janelas do castelo são teus olhos, que de pronto Me conquistaram o  coração, o portão principal é tua boca, teu sorriso que diz:  ofereço o paraíso Na masmorra de uma torre escura e fria.  O coração desse castelo como um relógio que bate sutilmente e não espanta a quem que se encanta com seu porte com seu belo. Confesso me entristece esse momento, ao descobrir que este belo monumento, não passa de tapera corroída, assim como um corpo sem vida de uma beleza fugaz e sem valor; como o fio de uma lamina de metal, com a atração de uma cobra coral, tão bela e com um veneno tão letal.
Enganei-me no passado e continuo no presente enganado, quem sabe um dia no futuro me liberte, quiçá o tempo te recupere, e as rachaduras  descubra e as conserte. Quem sabe...

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