Ah! Essa Minha Memória...
J. Norinaldo.
Eu perdi teu telefone, e estava junto a vontade de viver, já não sei mais o teu nome
tampouco o teu endereço e já nem sei se mereço lembrar a tua imagem, não sei se
tenho coragem de procurar teu retrato eu já não se me mato, ou se continuo vivo
sem nem saber pra que sirvo vivendo num mundo ingrato. A gente escolhe os
caminhos e eu escolhi o meu, se este cruzou com o teu a culpa foi do destino,
este malvado menino que brinca com sentimentos e que na língua dos ventos se
diz o mais sábio mestre, que na escola terrestre ensina tudo que sabe. Não cabe
a nenhum mortal contestar o tal destino, este malvado menino brincalhão sem
sentimento, que sem meu consentimento juntou meu caminho ao teu. Hi! Achei o teu
telefone, será que ainda é o mesmo, ou vou ficar ligando a esmo para um número
qualquer? Minha memória anda fraca e de vez em quando some, agora lembrei teu
nome, se que saber ai vai: não! A minha emoção é tanta que um nó me
tranca a garganta, e a pronúncia não sai. Ah! Essa minha memória...
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