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sexta-feira, 2 de novembro de 2012




Ah! Essa  Minha Memória...
J. Norinaldo.


Eu perdi teu telefone,  e estava junto  a vontade de viver, já não sei mais o teu nome tampouco o teu endereço e já nem sei se mereço lembrar a tua imagem, não sei se tenho coragem de procurar teu retrato eu já não se me mato, ou se continuo vivo sem nem saber pra que sirvo vivendo num mundo ingrato. A gente escolhe os caminhos e eu escolhi o meu, se este cruzou com o teu a culpa foi do destino, este malvado menino que brinca com sentimentos e que na língua dos ventos se diz o mais sábio mestre, que na escola terrestre ensina tudo que sabe. Não cabe a nenhum mortal contestar o tal destino, este malvado menino brincalhão sem sentimento, que sem meu consentimento juntou meu caminho ao teu. Hi! Achei o teu telefone, será que ainda é o mesmo, ou vou ficar ligando a esmo para um número qualquer? Minha memória anda fraca e de vez em quando some, agora lembrei teu nome, se que saber  ai vai:  não! A minha emoção é tanta que um nó me tranca a garganta, e a pronúncia não sai. Ah! Essa minha memória...

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