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sexta-feira, 9 de novembro de 2012




O Trem da Saudade.
J. Norinaldo.


Não adianta depois que o trem sai com quem vem ou quem vai só resta à saudade; a saudade viaja de trem com quem vai ou quem vem desde o último beijo. Ainda bem que o amor não se esgarça assim como a fumaça  que fica do trem, e a saudade não mata o desejo para o primeiro beijo no ano que vem. No futuro no dia marcado coração acelerado como o barulho do trem e com a vista turva, o momento tão esperado o apito do trem na última curva, tão perto da felicidade da curva a estação uma eternidade. Em fim a certeza que seu amor vem outra vez no trem que um dia o levou. Depois de saciado o desejo do primeiro beijo, outro desejo vem, por trazer tanta felicidade depois da saudade um beijo no trem.
Quem nunca acenou com a mão, para alguém na estação enquanto o trem partia? Quem foi que nunca chorou de felicidade quando o trem matava sua saudade trazendo de volto o seu grande amor? Vez por outra a nostalgia me vem, a saudade e a felicidade que antigamente  me levava ou me trazia o trema; isto não acontece com você também?


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