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domingo, 18 de novembro de 2012




Quando Falo de Amor.
J. Norinaldo.


Quando falo de amor falo de amor total, do amor sem fronteiras, do amor sem frescuras incondicional, do amor que existe, mas está escondido, como o elo perdido em algum  plano astral.
Quando falo de amor não sei de que falo, tampouco me abalo por desconhecer, que a humanidade não sabe também, que quem mais amor tem,  mais pode querer. Que o amor não ocupa espaço, que um simples abraço é um ato de amor, e quem mais der amor, muito mais amor com certeza  vai ter. Quando de amor eu falo,  e depois  me calo para ouvir o clamor, mas o silencio é quem denuncia que nem todos entendem a minha poesia. Por amor ninguém faz pose à beira do abismo e nem se escolhe um sorriso para depois de morrer; mas por amor, mesmo sem se conhecer, se é capaz de morrer, isto que nem se sabe o que é, o a mor a razão desacata, por amor se mata o amor que se quer. Na verdade, enquanto falo de amor tanta gente calou para só  ouvir meu sermão; depois sem entender quase nada, cai na risada, é mais uma piada de um doido qualquer. Será???

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