Quando Falo de Amor.
J. Norinaldo.
Quando falo de amor falo de amor
total, do amor sem fronteiras, do amor sem frescuras incondicional, do amor que
existe, mas está escondido, como o elo perdido em algum plano astral.
Quando falo de amor não sei de
que falo, tampouco me abalo por desconhecer, que a humanidade não sabe também,
que quem mais amor tem, mais pode
querer. Que o amor não ocupa espaço, que um simples abraço é um ato de amor, e
quem mais der amor, muito mais amor com certeza vai ter. Quando de amor eu falo, e depois me calo para ouvir o clamor, mas o silencio é
quem denuncia que nem todos entendem a minha poesia. Por amor ninguém faz pose à
beira do abismo e nem se escolhe um sorriso para depois de morrer; mas por
amor, mesmo sem se conhecer, se é capaz de morrer, isto que nem se sabe o que
é, o a mor a razão desacata, por amor se mata o amor que se quer. Na verdade,
enquanto falo de amor tanta gente calou para só
ouvir meu sermão; depois sem entender quase nada, cai na risada, é mais
uma piada de um doido qualquer. Será???
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