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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013




A Saudade Dói Demais.
J. Norinaldo.



Ah! Que saudade me dá, de sacolejá no balanço do trem, sinto saudade do badalar do sino, do grito menino fica perto de  mim que lá vem o trem; E o chiado das rodas no trilho o brilho nos olhos de quem espera e quem vem. Dos desenhos na fumaça que subia ao céu do menino gritando: Oia o Pastel! Depois o brinquedo na areia, latas de sardinha cheia de ilusão atada uma a uma era o trem indo para a estação. Hoje a saudade é tanta que dói no meu coração, ao lembrar o barulho com a boca imitando o trem: Chá com pão, bolacha não, chá com pão bolacha não; e a casa mal feita de papelão era a estação. E na brincadeira também tinha alguém que imitava as mães a gritar com seus filhos: Menino fica aqui vem, olha o trem, olha o trem. A primeira viagem que se faz o destino pouco importa depois que o trem fecha a porta e se ouve aquela canção: Chá com pão, bolacha não, chá com pão bolacha não; pode acreditar que esta lembrança, na mente de uma criança é como se o céu fosse o seu vagão.
Ah! Ainda tenho esperança, e sei que você também tem não ser sermos novamente criança, mas sim podermos nos encontrar novamente no trem. Chá com pão bolacha não, chá com pão bolacha não, chá com pão...



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