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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013




O Látego da Vida.
J. Norinaldo.


Se o látego da vida me açoita, que os gemidos da alma me confortem, se os grilhões do destino me acorrentam que as asas do amor me soltem; se eu errar pelo caminho da verdade, que o farol da felicidade ilumine novamente o meu caminho. Se os açoites do látego torturam, os meus gritos são levados pelo vento que entende, que  o eco vai e volta livremente, a mostrar que a  alma nada prende. Se a mão que me açoita a vida é a verdade eu já não sei, e vou além, sei apenas que os grilhões não conhecem a liberdade, pois existem para está presos a alguém. A verdade, a humildade e o perdão em contrapartida, na verdade cada um é um grilhão, ou um látego que nos açoita a vida, esta mesma vida que nos açoita também. 


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