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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013





Desistir Jamais
J. Norinaldo.


Apoiei-me no cansaço manco da tristeza, para não cair na poeira do caminho, prossegui claudicando tão sozinho, que até minha sombra me deixou quando ao fim do dia o sol se pôs, restava na estrada só nós dois, calados e cansados a manquejarmos. Mesmo assim não cai segui em frente, muita gente foi ficando para trás, posso até cair, mas levanto novamente, vou em frente por que desistir jamais.
Minha taça pode está cheia de fel, mas na minha alma o mel entorna, sou como a Fênix lendária, que renasce das cinzas e retorna, cada vez mais fortalecida quem se  costuma a desistir, um dia pode desistir da própria vida.
Apoiado no cajado da esperança, que nunca cansa de apoiar quem acredita, vou deixando as pegadas no caminho, quem vem atrás verá que sigo sozinho, descalço sem temer pedra ou espinho, como um convite a quem deseja me seguir.
Sei que o cansaço e a fadiga me maltratam, a fé me leva a prosseguir não esmoreço, após a curva vem um novo recomeço e a cada queda a razão dessa jornada. Não sei o que me espera no final, não será essa incerteza que me fará desistir, enquanto existir vida há esperança, aprendi isto quando era uma criança, que nunca deixei de ser, e por isto estou aqui.

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