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sábado, 9 de fevereiro de 2013




Sonâmbulo.
J. Norinaldo


Sonâmbulo das insônias incontidas, das madornas das horas fugidias, das imagens das fêmeas mais vadias que a sombra da noite faz brotar, santas mentirosas em pleno dia, o castigo libertário do ateu, mariposas que pululam pela noite, que as  transforma em vaga-lumes no seu breu.A  madorna na insônia dos sonâmbulos, que sem preâmbulos buscam ver na escuridão, no anseio das horas fugidias, mariposas coloridas e vadias, que brotam da noite e atraem o castigo libertário do ateu com seus perfumes, salpicando o breu como se fossem vaga-lumes, invadindo a insônia do sonâmbulo que sou eu. Não é fácil entender quem escreveu, e se os erros não são por puro cinismo, ao falar de mariposas coloridas, ao contar de madornas incontidas, insônia e sonambulismo. Se não há outro interesse embutido, escondido para esconder a verdade, pois na verdade nada disto faz sentido.


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