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sexta-feira, 1 de março de 2013



Amor Solitário
J. Norinaldo.


Mesmo com as nuvens negras e o verde da mata  escurecido, teu cabelo em desalinho e a lama em teu vestido, a falta de maquiagem em ti e nesta paisagem são de uma beleza tal, tudo assim ao natural que me deixa embevecido. Como um poeta atrevido sonho com o sol ou a lua, assim como ver-te nua enquanto lavas o vestido, quiçá eu lá escondido no verde escuro da mata, enquanto a lua de prata te banha o corpo desnudo, e eu feliz vendo tudo quando a razão se faz bobagem, diante de tal paisagem qualquer um vira menino e ouve o bater do sino, longe em algum campanário e o amor solitário se torna um ato divino. Tua beleza menina que este vestido esconde, não foge ao meu pensamento que vai eu não sei aonde; para ver-te como quero uso a imaginação, e usando a mesma mão que uso pra me benzer, sabes o que quero dizer, faço o amor sem perdão. E me atire a primeira pedra, aquele que nunca fez isso com a mão.




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