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terça-feira, 28 de maio de 2013



A Fonte do amor e do Desejo.
J. Norinaldo.


Deixa que eu te beije normalmente, até que a minha língua quente  possa marca-te o corpo em linha reta, até alcançar a minha meta, que são os teus lábios verticais. Deixa que a volúpia te domine,  que o teu suor ensine o caminho a minha língua que desbrava esta carne que da paixão escrava anseia pela mais bruta invasão; essa gruta perfumada, na rocha do teu ventre perfurada com lábios macios sem pudor. É a fonte da vida e do amor, que meus lábios buscam com furor para um beijo profundo da boca que não fala  e nem reclama, aos golpes do aríete de quem ama, não jorra  água e sim a vida, como um rio que deságua no oceano de desejo, e tudo começa com um beijo, as vezes inocente e  doravante, acende a chama dessa fonte de lábios carnudos e rosados, e o orvalho que roreja a flor, é o início do mais belo ato de amor que norteia a humanidade, no caminho da felicidade, do desejo que não pode ser latente, e as vezes  um beijo inocente um pingo de saliva é a nascente da fonte permanente do desejo. Deixa que te beije novamente, normalmente, nada acontece por acaso, deixa que eu busque a flor e o vaso, acharei o caminho sem ser preciso que preciso me aponte, e quando chegar até a fonte, implorarás para que eu te beije eternamente.


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