Ao Poeta Apparicio Silva Rillo.
J. Norinaldo
Apparicio silva Rillo foi, para ai, foi? Não! Por que foi é
no passado e o poeta não passa, como uma fantasia como uma nuvem ou fumaça, Apparício Silva Rillo não passou, estará
sempre presente, o poeta é como o vento você não vê,mas o sente, ele está onde
está sua poesia ou em algum pensamento. Ele está aqui presente em nossos
corações, nas nossas inspirações na lágrima de saudade que de alguns olhos ora
cai, no festival das barrancas as margens do Uruguai, na garganta dos amigos
num nó que às vezes sai; A poesia de
Apparício estará sempre na beleza dos
saraus ou até mesmo na nostalgia das
taperas, está na voz dos Anguéras e em nossos festivais. Não Apparício não se
foi, por que foi é no passado e a poesia é eterna, lembram do rio que fez com o
facho da lanterna, onde em noites de lua vista da barranca nua encanta o menestrel? Deve ter sido nesse
rio que o dourado lhe bateu no espinhel. Vejam o poder que um poeta tem,
pois, chova forte ou serene o rio será perene
desde que o cuidemos bem. Não Aparício não se foi, Apparicio está presente e
será sempre lembrado em cada verso rimado, em cada bater tições, nas noites
pelos galpões deste seu Rio Grande amado; Apparicio está presente nesse nosso
dia a dia, sempre em nosso pensamento, pois o poeta consegue está presente... Até
no nosso esquecimento.
Apparício nunca irá, enquanto mundo lembrar o que é uma
poesia e o bater de um coração continuar ritmado, enquanto houver por aqui um pajeador afamado e a sombra de um
parreiral, lembraremos dos poetas
como: Apparicio Silva Rillo, Noel
Guarany e Jayme Caetano Braun Que deixaram seus nomes escritos no bronze com a pena do Nirvana, e no
bronze é para sempre nos disse o Mário Quintana; e para sempre afinal... Seja
Aparício Imortal.
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