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quinta-feira, 20 de junho de 2013




Ao Poeta Apparicio Silva Rillo.
J. Norinaldo


Apparicio silva Rillo foi, para ai, foi? Não! Por que foi é no passado e o poeta não passa, como uma fantasia como uma nuvem ou fumaça,  Apparício Silva Rillo não passou, estará sempre presente, o poeta é como o vento você não vê,mas o sente, ele está onde está sua poesia ou em algum pensamento. Ele está aqui presente em nossos corações, nas nossas inspirações na lágrima de saudade que de alguns olhos ora cai, no festival das barrancas as margens do Uruguai, na garganta dos amigos num nó que às vezes sai;  A poesia de Apparício  estará sempre na beleza dos saraus ou até mesmo  na nostalgia das taperas, está na voz dos Anguéras e em nossos festivais. Não Apparício não se foi, por que foi é no passado e a poesia é eterna, lembram do rio que fez com o facho da lanterna, onde em noites de lua vista da barranca  nua encanta o menestrel? Deve ter sido nesse rio que o dourado lhe bateu no espinhel. Vejam o poder que um poeta tem, pois,  chova forte ou serene o rio será perene desde que o cuidemos bem. Não Aparício não se foi, Apparicio está presente e será sempre lembrado em cada verso rimado, em cada bater tições, nas noites pelos galpões deste seu Rio Grande amado; Apparicio está presente nesse nosso dia a dia, sempre em nosso pensamento, pois o poeta consegue está presente... Até no nosso esquecimento.

Apparício nunca irá, enquanto mundo lembrar o que é uma poesia e o bater de um coração continuar ritmado, enquanto houver por  aqui um pajeador afamado e a sombra de um parreiral,  lembraremos dos poetas como:  Apparicio Silva Rillo, Noel Guarany e Jayme Caetano Braun Que deixaram seus nomes  escritos no bronze com a pena do Nirvana, e no bronze é para sempre nos disse o Mário Quintana; e para sempre afinal... Seja Aparício Imortal.

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