Eu nada tenho de meu.
J. Norinaldo.
Meu poema não tem cor, não tem
cheiro e nem bandeira, tampouco divisa ou fronteira, galões ou anéis de grau,
meu poema é natural é bem assim do meu jeito de viver sem preconceito mesmo
entre o bem e o mal. Meu poema prima pela simplicidade, pois sei que a
felicidade pode estar onde eu quiser, pois é só acreditar e não querer lhe cercar como uma propriedade. Meu
poema fala às vezes também de tristeza, pois não é só de beleza que se
constitui a vida, de flores e primavera existem outras estações, existem os sim
e os senões, frio, andorinhas verões e as folhas mortas no outono, existem
rosas e espinhos, pedras, estradas caminhos e tempo para o derradeiro sono; meu
poema não é meu, se você gostar é seu, então nada nesta vida aqui tem dono.
Sem comentários:
Enviar um comentário