Pasmo Mesmo Louco.
J. Norinaldo.
Na loucura tribal do meu descaso
genuflexo perante o acaso com o olhar perdido na distancia de uma existência de
abastança de desertos, de silêncios gritados pelas sombras. Na loucura do meu
verso sem sentido, o sentimento incontido em entrelinhas de um universo de
abismos disfarçados, camuflado pelas luzes de estrelinhas. Onde um gesto
inocente gera a fúria, da luxúria escondida em cada vaso; que transborda a
loucura tribal do teu descaso, que abafa o grito inocente do silencio.
Justifica-se o mal como loucura e na procura incessante da perversão da
inocência, quando resta um olhar triste perdido na existência, onde o amor não
tem valor para a ciência, pois não se mede, não se pesa e nem se dita o seu
teor.
Não loucura tribal do meu
descaso, eu refuto, declino e me recuso, a aceitar este acinte como abuso,
fingindo não ouvir os gritos do silencio da loucura tribal do meu descaso.
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