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segunda-feira, 8 de julho de 2013



Perdão por te Esperar.
J. Norinaldo.


Perdoa-me não cansei de te esperar, porém a vida não quis mais me escutar, achou que eu estava postergando a existência numa loucura de viver eternamente e o tempo passa sem nenhuma reverencia. Fica a lembrança num velho banco abandonado, já carcomido por tanto tempo passado, parece até o símbolo do meu amor, por trás existe uma árvore que dá flor e atira pétalas como um amante apaixonado. Ah! Quanto tempo esperei o teu regresso, um por um meus sapatos ficaram velhos e rotos, essas árvores tão frondosas que ora existem, naquele tempo eram apenas finos brotos. E este banco quanto lamento escutou, por tanto tempo meu único companheiro,  se notará  minha ausência eu não sei, o tempo continua a passar sem reverencia, e a verdade é que eu também passei.  Quantas vezes na solidão da espera, feito uma velha tapera que a força do tempo  cruel poupou, sentia o toque suave das flores que em mim caiam, como se essa árvores entendesse a minha dor.


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