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quinta-feira, 29 de agosto de 2013



O Caminho da Verdade. 
J. Norinaldo.


Só ter um caminho a seguir quando se foi colocado no meio, um caminho delimitado por troncos, como num filme de fantasmas feio; para os lados a aridez do deserto, sem saber se o fim está longe ou está perto, o que me desespera  é não saber o que no fim me espera; se é sonho é um pesadelo, não creio por que o peso do fardo me dobra os joelhos, e quando caio o chão como espelhos, me mostra a dor refletida em meu rosto e por que  estes galhos destes troncos mortos, como braços apontam outros lados, se só há um caminho marcado no chão como um espelho pintado a mão que a chuva vai deixando lavado, a mostrar o meu rosto sofrido; será que os galhos querem  me dizer que  bem melhor mesmo é estar perdido? Que sonho mais longo e terrível, incrível como ninguém me acorda, é como estar num barco de carne, e milhões de tubarões na borda; não! Não é sonho é a realidade, talvez seja o caminho da verdade que tanto eu queria saber; mas por que o caminho é tão feio, e já me colocaram no meio, e lá no início o que foi que deixei, em fim, será que encontrarei a verdade e se nela acredito... Não sei.


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