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domingo, 1 de setembro de 2013



A Curva do Cajado.
J. Norinaldo.


Cada caminho é um caminho onde as curvas se parecem e desaparecem a cada curva, às vezes a beleza do caminho não condiz com a tristeza do destino o que leva o caminhante a ser levado que as vezes a curva do cajado teria sido tão importante; uma curva que o levasse novamente ao começo  e que fizesse do caminho uma ferradura, como quem acredita na sorte que procura, e no começo nova chance de partir em busca do verdor e da fartura. Tantos caminho percorri, sem pensar na curva do cajado, ou por que pelo pastor é usado, até que um dia o vi colocá-lo no pescoço do carneiro evitando que caísse no despenhadeiro, salvando-lhe a vida com o cajado; essa curva de que falo no caminho, que me levaria de volta ao passado, podendo corrigir todos meus erros e quem sabe seguir pela estrada, avaliando cada sombra cada fruto, cada desenho que o sol ou lua fazem, o bem ou o mal que as curvas trazem; ou os lobos que escondem em cada moita. Eu não quero ser aplaudido, mas rezo para que seja entendido, quando falo nas curvas do caminho.
Todo caminho tem curvas e beleza, mas em cada curva há incerteza e em cada beleza há um aviso, e quem ver apenas uma com certeza, jamais chegará ao paraíso.

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