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terça-feira, 22 de outubro de 2013



Simples que te amo Sempre.
J. Norinaldo.


Naquela simplicidade morava a felicidade em uma simples casinha, que era pobre porém minha e tinha espaço de sobra, tinha milho e feijão, e se arrastando pelo chão os belos pés de abóbora, tinha pássaros cantando e o céu eu via inteiro, e em um grande canteiro toda a beleza das flores, com rosas de todas as cores, cravos, gerânios jasmim, e o regador servia de chuveiro para mim. Ah! Meu Deus quanta saudade, do meu cantinho no mato, da colina do regato do meu pé de flamboyant, do sabiá na parreira cuja canção ainda lembro e de setembro a setembro me acordava de manhã. Ah! Meu Deus quanta saudade do meu cantinho no mato, hoje vendo esse retrato preto e branco solucei, só eu sei o quanto sofro com essa linda lembrança, do meu tempo de criança quando fui feliz de verdade, pode parecer incrível, nem meu amigo invisível veio comigo morar na grande cidade.
As vezes em sonho volto a correr pela colina, ouço o galo de campina cantar na minha janela, na trepadeira florida como a moldura de uma tela, que a vida pintou para mim com o pincel do amor e que o destino apagou como a chama de uma vela. Aquela casinha simples de madeira sem pintura, era a mais bela gravura que minha mente guardou, assim como a natureza, toda aquela beleza agradeço sempre e louvo a Deus ... O Seu Criador.


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