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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013



O Livro de Cabeceira do Rio.
J. Norinaldo.

               UM FELIZ E POÉTICO ANO NOVO PARA TODOS.


Na cabeceira do rio existe um livro escrito com uma pétala de flor, com uma tinta insípida, inodoro e incolor, que sacia a sede do planeta, mas não é tratada com amor. Este livro tem a mais bela capa, tem mel e perfume em cada etapa e as mais belas paisagens com certeza, cujo título é Amor a Natureza, e não tem ponto final, natureza da qual o homem tem ciúme e destrói para tentar fazer igual. No livro de cabeceira de cada rio, há um espaço vazio e ninguém sabe para que, eu digo alguém que já o leu, tão simples que é e entendeu, que o nosso planeta está por um fio.
Vem mais um ano outra etapa, vai se indo a beleza da capa, do livro de Cabeceira do Rio, o verde e o colorido das flores, esmagados por coturnos que marcham ao som de tambores e bombas que desertificam o solo e desidrata, como uma mãe que tem o filho no colo, enquanto sente que um verme o mata.
E a mata onde viviam os passarinhos, que hoje fazem os ninhos em antenas de alumínio, enquanto o homem cabeçudo, risca a ferro e marca tudo, chamando o planeta de domínio, depois lamenta a desdita e o planeta vazio, por não saber em que língua está escrita, a mensagem da Cabeceira do Rio.
Ainda há tempo para salvar o que resta, deixar que renasça a floresta e que dela se afaste o condomínio, que volte o cantar dos passarinhos, por não fazerem mais seus ninhos em antenas de alumínio.


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