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domingo, 8 de dezembro de 2013



Perfume de Mulher.
J. Norinaldo.


Quando meu olhar  pousou sobre ti, pareceu-me sentir certo perfume, do qual sempre senti  ciúme por não saber de onde vinha e agora sei, mas nunca antes o havia sentido em alguém apenas nas montanhas mais vistosas, ou nas ondas maravilhosas dos mares por onde naveguei. Pela primeira vez ao ver alguém, que não verdade nem sei quem, a espargir esse perfume que sempre me causou  tanto ciúme, e agora acaba com o mistério com certeza, tão raro perfume é da beleza que no tempo certo descobri. Somente o Alquimista mais poeta, teria a receita mais completa  para concluir tal alquimia, e fazer de um perfume poesia e depois transformá-lo em mulher, na deusa mais bela que os meus olhos já viram que fez se a Venus visse de vergonha se esconderia  e este perfume que esparge poesia , motivo pelo qual loucos poetas deliram.

O teu nome? Não sei! Talvez nem queira saber, sei que existes por que isto  eu pude ver, e te guardarei na mente enquanto mente tiver, nome? Para que? Preciso apenas saber que és MULHER! E agora sei, por que é por ti em que em meus sonhos sempre chamo, por que tenho a certeza que te amo, e para sempre te amarei. Não me perguntes pelo nome, pois não sei, quem sabe um dia ainda saberei, e com certeza para mim será como um poema, um soneto, se quando souber te digo? Meu amigo, sou sincero: não prometo, sei que não posso evitar que o vento carregue este perfume para onde bem quiser, mas não te nego, morro de ciúme desta mulher, deste amor que me consome, sem nem sequer saber seu nome. Prometi a mim mesmo em confissão, não perguntar a ninguém qual é seu nome, pode até parecer loucura  os sábios, mas quero ouvi-lo  da doçura dos seus lábios  algum dia e em fim, como se posse a mais bela poesia que o Poeta maior Compôs para mim

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