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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013



Vem visitar Nóis.
J. Norinaldo.



Não sinto saudades por que vivo assim se quer ver que venha, a casa a montanha, o bosque e a fumaça do fogão a lenha, o céu o ar puro e a tranqüilidade, a felicidade que lamento tanto que você não tenha. Ah! De manhã cedo quando nasce o sol vem a passarada, e a cantoria é a coisa mais linda que se pode ouvir, e no meu jardim que é um paraíso, chego a ver até o lindo sorriso, do meu sabiá e do meu colibri. Outro dia fui a tua cidade, e a tranqüilidade ficou por aqui, no carro de boi que canta na estrada, estreita enlameada que a gente tem,  mas não tem histórias de ter  algum dia atropelado alguém. Fiquei muito pouco, voltei quase louco com tanta zoada, tenho pesadelos das histórias que por La  ouvi, chorei de tristeza ao ver meu irmão pedindo esmola, vi os passarinho preso na gaiola e outro sem asa, vi os meus amigos presos dentro de casa e quis vir embora para meu sertão. O que trouxe de bom da tua cidade foi uma certeza, que toda beleza fugiu para cá, onde o ar é puro sem poluição, a única fumaça é do meu fogão, que não incomoda quem vive assim, e toda zoada é a cantoria da passarinhada que mora no meu jardim. Vem me visitar, aqui temos ponche pra matar a sede, temos a Vanda para deitar na rede e com tudo isto poder sonhar, to te esperando nem precisa mandar avisar.

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