Alguém Saberá de Quem Fala Meu Poema
J. Norinaldo.
Lembro vagamente de uma esquina,
onde uma deusa residia, e eu era feliz por que a via e tinha tanto medo de
perdê-la, mesmo sabendo que existia o que o meu coração sentia ao vê-la não se
pode descrever em poesia, mesmo com a certeza de não tê-la, como eu era feliz
nessa minha fantasia. Nem seu nome todo sei, nem por isto a esqueço um só
momento, sei que a canção que canta o vento e os primeiros raios do sol pela
manhã e essa dor que me consome, o perfume suave da maçã rimavam com o seu primeiro nome. Já não lembro mais suas
feições, então por que em meus sonhos apareces como a deusa que morava na
esquina e eras a minha deusa menina, e hoje em vez de amor me pedes preces?
Tento te esquecer e não consigo, agora mesmo acordei sonhando contigo quando
ouvi perfeitamente a tua voz, pela primeira vez falando em nós, eu me senti feliz como jamais, até descobrir que
era um sonho e nada mais. Não sei se realmente o amor se mede, e se existiu um
amor maior e mais profundo, assim como a beleza dos primeiros raios de sol pela
manhã, teu primeiro nome rimava com maçã, e no teu sobrenome havia o Mundo.
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