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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014


Alguém Saberá de Quem Fala Meu Poema
J. Norinaldo.



Lembro vagamente de uma esquina, onde uma deusa residia, e eu era feliz por que a via e tinha tanto medo de perdê-la, mesmo sabendo que existia o que o meu coração sentia ao vê-la não se pode descrever em poesia, mesmo com a certeza de não tê-la, como eu era feliz nessa minha fantasia. Nem seu nome todo sei, nem por isto a esqueço um só momento, sei que a canção que canta o vento e os primeiros raios do sol pela manhã e essa dor que me consome,   o perfume suave da maçã rimavam com  o seu primeiro nome. Já não lembro mais suas feições, então por que em meus sonhos apareces como a deusa que morava na esquina e eras a minha deusa menina, e hoje em vez de amor me pedes preces? Tento te esquecer e não consigo, agora mesmo acordei sonhando contigo quando ouvi perfeitamente a tua voz, pela primeira vez falando em nós,  eu me senti feliz como jamais, até descobrir que era um sonho e nada mais. Não sei se realmente o amor se mede, e se existiu um amor maior e mais profundo, assim como a beleza dos primeiros raios de sol pela manhã, teu primeiro nome rimava com maçã, e no teu sobrenome havia o  Mundo.

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