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sábado, 29 de março de 2014

A Sombra do Caminho.
J. Norinaldo.

No caminho tinha uma sombra, de onde se avista o céu, no céu tinha uma nuvem que projetava uma sombra na terra formando um véu que enfeitava o caminho onde passa o velho, o homem o lobo o menino, de onde eu via o céu. No caminho tinha uma curva e depois da curva uma reta e na reta a toca de um lobo, e a sombra em forma de véu a mesma do caminho era, projetada lá do céu cobria a casa da fera. No caminho tinha uma ladeira e uma pedra em forma de seta e na curva bem depois da reta e da toca do lobo a fera, e da sombra em forma de véu havia uma tapera de quem com o lobo dançara, e na sombra descansara e hoje se encontra no céu. Nem todo caminho tem sombra, lobo, tapera ou reta, também não existe uma seta, para indicar o destino, o certo é que todo caminho demarcado ou ao acaso, leva a um abismo tão raso, o velho, o homem o menino. No caminho tem uma sombra...Uma pedra e a toca de um lobo.

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