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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Poema de Pincel e Aquarela.
J. Norinaldo.


Ouço o toque suave do pincel sobre a tela, como carícia em alguma parte de mim, de repente muda a tinta é amarela, e começa a me vestir como se realmente eu fosse existir, tenho olhos, pois já vejo a aquarela, e a mão que firme segura o pincel que desliza sobre a tela como um sonho ao deixar tanta beleza no papel. A beleza   depois do quadro  pronto, deixa o pintor deveras tonto a pensar, de onde saiu tanta beleza num olhar, num olhar com que sonhava tanto. A tela é um poema sem palavras e sem rima, uma verdadeira obra prima que faz tremer a mão de quem pintou; o declama quem tem a sensibilidade, de ver no olhar felicidade estampada  que pode existir em uma tela, em uma roupa amarela que por baixo não existe nada. Às vezes esquecemos quem pintou, mas o poema declamamos com amor, com lágrimas nos olhos e a voz embargada. Meu poema quiçá não seja tanto, mas vale como agradecimento, e pode deixar o pintor tonto, apenas pelo reconhecimento.

1 comentário:

Vivendo disse...

São lindas suas poesias. Continue nos trazendo sonhos e alegrias.