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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Ultim otrem para Antigamente



Último Trem Para antigamente.
J. Norinaldo.


Impressionante, as vezes fico pensando na crueldade do tempo, creio que nada nesta vida é mais cruel. Se no tempo que acreditei ter tantos amigos, ou pelos menos poucos, mas bons amigos, o tempo tivesse me dito que amizade é uma estrada de duas mãos e quem segue de mão dadas está sempre na mesma mão. Dizem que mão e contramão na Inglaterra, que é realmente o contrário nosso, surgiu por causa da espada; aqui, se você vai na mão certa e puxar a sua espada ela será dirigida ao aceiro do caminho, acontecendo o mesmo com o seu adversário; bem! Quanto a isto o tempo nada tem a ver, ou tem, pois já nãos se usam mais espadas há muito tempo e as mãos continuam trocadas, para nós. Eu falo que o tempo bem que poderia lá atrás, sabe quando ainda temos amigos invisíveis para muitos, e arranjamos o primeiro amiguinho de verdade, que não sabe o que é riqueza, pobreza, nenhum preconceito, às vezes ou poucas vezes amizades assim duram a vida inteira; duas mãos; outras o que comigo já aconteceu não foi uma vez só, me esconder para chorar depois de tanto, olha ele ai novamente, tanto tempo acreditando que a distancia jamais esfriaria a estrada de algumas amizades, e esse mesmo tempo me levar a encontra-las num verdadeiro Iceberg. Interessante aqui no Facebook, no inicio adicionei um monte de gente que nunca tinha visto fui punido duas vezes e parei, só adiciono que me pede para ser adicionado; já tenho mais de 4000 e talvez 100 falem realmente comigo, 40 eu realmente conheço. Outro dia cheguei em casa e enquanto colocava o carro na garagem e ia entrando em casa pela porta da cozinha, minha mulher me gritou: Ei! Por aqui, você tem visita, coisa rara, sai correndo; alguém se levantou do sofá com um grande sorriso, Cara tu quase não mudou nada; e abriu os braços onde você sente a sinceridade eu também sorri o abracei e no sorriso chorei na pelo tempo que não o via,mas sim por que não o reconheci. Fazia mais de 40 anos que não nos víamos. É por isto que eu não desisto, fico torcendo calado, dia e noite, noite e dia, para quem sabe assim de repente, surja um trem de marcha ré com muita gente todo mundo muito contente e me leve até a última Estação de Antigamente. Pode até ser loucura, acredito até que é: Chá com pão, Bolacha Não, Chá com pão Bolacha não, como se a vida fosse apenas desfolhar um Bem me Quer. Bem me quer, mal me quer, Bem me Quer mal me quer, e o trem de marcha ré Chá com pão Bolacha, Chá com pão... E aquela saudade do padeiro batendo com o cabo do relho na carroça para vender seus deliciosos pães feitos em casa heim! Cezar Brites. Mãeeeeeeeeee! O Padeiro mãe. Chá com Pão, Bolacha não; por aqui tem que ser: Chá com pão Bolacha Sim. Meu trem ainda vai esquecer o tempo distraído por alguma estação da vida e quando ele se der fé, nosso trem já se foi de marcha: Chá com Pão...


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