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domingo, 7 de setembro de 2014


A vida e o Tempo.
J.Norinaldo



Zombei do tempo na espera longa, acreditei que tinha as vida rédeas da vida, demorei demais para olhar para trás e v ver o quanto a estrada é comprida. Acreditei que  que após o dia, o sol se poria e viria a lua e que na minha rua a bela menina que morava na esquina seria sempre bela; da minha janela eu olhava a sua e a sonhava nua um dia em meu braços. Agora voltei depois de tanto tempo e se a visse nua correria muito, mesmo conhecendo o poder dos meus passos. Tudo que sonhei não passou de sonho, e alguns pesadelos em realidade, a felicidade que tanto busquei; por zombar do tempo nuca encontrei, já não encontro mais onde brinquei e quero brincar e já não posso mais. Quem zomba do tempo hipoteca a vida, aposta corrida de ladeira acima, chegará no fim como um velho trapo, um triste farrapo um poema sem rima; que em pouco tempo a terra consome, numa cova rasa na beira de estradas muitos sequer deixam ao menos  um nome, numa cruz de madeira com letras erradas.

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