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quarta-feira, 29 de outubro de 2014



Amor e ódio.
J. Norinaldo.


Amo a terra que me acolhe, o fruto que se colhe com doce do mel, amo o sol e as estrelas, a montanha e mata o oceano e o céu, amo o irmão que não conheço aquele que não mereço em fim amo meu irmão. Odeio aquele que destrói a terra, aquele que faz a guerra sem nenhuma precisão; somente em pensar eu estremeço ter que matar meu irmão que mereço ou não mereço. Amo as flores na primavera, no outono ou no verão, amo as flor que nasce entre pedras num pedacinho de chão. Amo esse chão que é meu caminho, quando por ele sozinho amo até a solidão, que me faz pensar em tudo que fiz, ou deixei de ser feliz por uma desilusão.

Odeio, o ódio e a maldade, a inveja a falsidade que na vida nos rodeia, amo ver a onda rastejante, quem vem beijar os meus pés na hora da maré cheia, amo saber que a vida é tão bela e que Deus me deixou nela como um eterno aprendiz; amo ter aprendido tão cedo que a pior desgraça é dizer: “Um dia já fui Feliz”. Amo dizer com todo fervor que o meu maior  amor e a minha devoção, é para o Deus que me criou e tanta beleza deixou para minha satisfação. Amo e odeio, sei que é feio, mas é a pura verdade, quem por rancor ou falsidade faz a guerra por maldade ou destrói um amor uma amizade; não merece viver na terra que canto, cheia de flor e encanto que o Grande Pai nos Legou.

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